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domingo, outubro 24, 2004

Vi hoje Swimming Pool, um filme francês, daqueles que já raramente se encontram nos cinemas. Alugado num vídeo-clube, nem sabiam que o tinham. O cinema actual é Hollywood e o resto é "província", como chamam os lisboetas ao que resta do país.
Voltando ao filme, grande interpretação de Charlotte Rampling, maravilhosas paisagens da Provence francesa, argumento interessante mas com um final um pouco confuso. Não, não fui eu que não percebi… Aquilo percebe-se mas é muito forçado. Simplesmente não combina com a qualidade patente em todo o filme.
Ah! E a Julie tem uma bela estampa!
Para quem estiver interessado em ver o filme, aqui fica o resumo:

Sarah Morton is a famous British mystery author. Tired of London and seeking inspiration for her new novel, she accepts an offer from her publisher John Bosload to stay at his home in Luberon, in the South of France. It is the off-season, and Sarah finds that the beautiful country locale and unhurried pace is just the tonic for her--until late one night, when John's indolent and insouciant French daughter Julie unexpectedly arrives. Sarah's prim and steely English reserve is jarred by Julie's reckless, sexually charged lifestyle. Their interactions set off an increasingly unsettling series of events, as Sarah's creative process and a possible real-life murder begin to blend dangerously together.

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Gisele Bundchen. Estará hoje a dar a bandeirada final no Grande Prémio de Fórmula 1 do Brasil.

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Ouço Blink 182 - I Miss You com as colunas em baixo volume e tento já desligar os reactores antes de me deitar. Se repetir as doze horas de sono de hoje será óptimo. Nada como dormir bem antes de uma semana a "matar".

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sábado, outubro 23, 2004

Te recuerdo como eras en el último otoño.
Eras la boina gris y el corazón en calma.
En tus ojos peleaban las llamas del crepúsculo.
Y las hojas caían en el agua de tu alma.

Apegada a mis brazos como una enredadera,
las hojas recogían tu voz lenta y en calma.
Hoguera de estupor en que mi sed ardía.
Dulce jacinto azul torcido sobre mi alma.

Siento viajar tus ojos y es distante el otoño:
boina gris, voz de pájaro y corazón de casa
hacia donde emigraban mis profundos anhelos
y caían mis besos alegres como brasas.

Cielo desde un navío. Campo desde los cerros.
Tu recuerdo es de luz, de humo, de estanque en calma!
Más allá de tus ojos ardían los crepúsculos.
Hojas secas de otoño giraban en tu alma.

Pablo Neruda

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domingo, outubro 17, 2004

Longos textos, frases inconsequentes, vírgulas irrelevantes...
Ando numa fase sintética.
Acima de tudo a palavra.
O resto vem por acréscimo.

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Coloridos, lá no alto, sob um fundo azul...

A Rússia que eu gosto.

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Chamateia

No berço que a ilha encerra
Bebo as rimas deste canto
No mar alto desta terra
Nada é razão do meu pranto

Mas no terreiro da vida
O jantar serve de ceia
E mesmo a dor mais sentida
Dá lugar à Sapateia

Ó meu bem, ó Chamarrita
Meu alento e vai e vem
Vou embarcar nesta dança
Sapateia, ó meu bem

Se a Sapateia não der
Para acalmar minh'alma inquieta
Estou pró que der e vier
Nas voltas da Chamarrita

Chamarrita, Sapateia
Eu quero é contradizer
O aperto desta bruma
Que às vezes me quer vencer


Música popular Açoriana

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sábado, outubro 16, 2004

Consegues desmascarar-me completamente. Viras-me do avesso.
Fico triste ao pensar que ainda sinto ciúmes de ti. Pensei que já estivesse numa fase mais avançada de liberdade.

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Entro na tua ou na minha?

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terça-feira, outubro 12, 2004

Estou com curiosidade em saber qual será a posição que o Miguel Sousa Tavares irá tomar hoje à noite, no Jornal Nacional da TVI. Disse que até sexta-feira passada tomaria uma decisão. Como penso que hoje estará no ar, pelo menos nada foi dito em contrário, espera-se um esclarecimento.

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As vias descendentes estão a dar comigo em doido. E ainda nem comecei as ascendentes!
Fora com a Anatomia I !!!

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domingo, outubro 10, 2004

Hoje decido-me. Não passa de hoje. Ou vou lá e ponho-me a estudar com todas as minhas energias até dia 26 ou desisto já, descanso e tento preparar-me para Julho. De hoje não passa. A chuva não ajuda.

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Os defeitos não os conhecias tu. Juraste que os não vias. Fizeste crer que tudo não passará de uma questão de horas... muitas. Mas apenas horas. Espero.

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Tarja Turunen

Finlândia

Vocalista dos Nightwish

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sexta-feira, outubro 08, 2004


"They're fast, they're comfortable and the air-conditioning is pretty good, but if they pull me over again, I may have to get rid of mine."

Palavras de um Iraquiano possuidor de um BMW, um dos muitos de Bagdad. A polícia iraquiana suspeita que os grupos responsáveis por ataques armados e raptos se façam transportar em veículos de marca BMW de cor preta, azul ou cinza escuro. Como tal, à saída da cidade todos os automóveis que preencham estes requisitos são mandados parar e revistados. Resta acrescentar que, após a queda do regime de Saddam Hussein, a marca tem tido um crescendo de vendas fruto da queda do preço dos carros. Mais um pequeno caos numa cidade em tumulto.

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De França surgem notícias bastante surpreendentes. O diário Le Parisien revelava há dias a história de um indivíduo que se viu em apuros graças ao desregulado "cruise control" do seu automóvel. Tudo se passou quando este se preparava para efectuar uma ultrapassagem a um camião numa auto-estrada francesa. Subitamente, o seu Renault Vel Satis começa a acelerar como se tivesse ganho vida própria e não descolava dos 200 km/h. Era-lhe impossível controlar a viatura por muito que tentasse accionar os travões e não podia cortar a ignição pois esta não apresentava chave, mas sim um cartão, o qual depois de inserido no tablier permite accionar um botão que inicia o funcionamento do motor. Decidiu-se a avisar as autoridades, desviando-se dos restantes automóveis e alertando-os mediante sinais de luzes. As forças policiais acabariam por mandar fechar um troço da auto-estrada em que seguia por forma a tentar resolver a situação. Por fim o condutor conseguiu imobilizar o carro aplicando toda a sua força sobre o pedal dos travões. Até agora a marca não justificou o sucedido.

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terça-feira, outubro 05, 2004

Ao ouvir a secção de desporto dos telejornais embirro consecutivamente com as frases feitas dos jogadores e treinadores de futebol. Tive então uma ideia. Em vez de haver conferências de imprensa demoradas e chatas todos os dias, atribuir-se-ia a cada frase tipo um número. Por exemplo: ao célebre " temos que jogar jogo-a-jogo" corresponderia a frase nº1; ao repetido "temos que trabalhar durante a semana" atribuía-se a frase nº2; "respeitamos todos os nossos adversários" e "não há favoritos", frase nº 3. E assim por diante.
Nesta lógica de raciocínio, bastaria que, tanto jornalistas como jogadores, partilhassem o mesmo código. O Simão chegaria à sala de imprensa e diria: "três; dois" e na hora seguinte poderiam sair as manchetes coloridas dos jornais desportivos. Simples, fácil, prático.

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Esgoto agora as últimas horas das últimas férias enquanto estudante. Assim o espero. Um derradeiro fôlego, uma última braçada para cruzar a meta em Julho. Não suportaria tudo isto por mais um ano.

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segunda-feira, outubro 04, 2004

Começam as aulas na 4a feira... Lá estarei, às 8h30 para uma breve introdução aos objectivos deste 6º e último (espero bem que sim!) ano. Avisos, chamadas de atenção, conselhos, de tudo um pouco para me fazerem levantar às 7h da manhã e me libertarem passados 30 minutos ou menos. Todos os anos se ouve a mesma coisa. Mas convém estar lá, mesmo que a cabeça esteja bem longe, revivendo ainda os últimos dias de férias. O positivo: o último ano de contacto enrte colegas, muitos dos quais nunca mais se voltarão a ver. Alguns ainda bem!

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