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sexta-feira, agosto 24, 2007

Heat de Verão - Gomo (letra)


Eu quero ser eternamente moderno

Eu quero ser modernamente terno e eterno

Eu quero ter sempre o teu calor no máximo

Quarenta graus à sombra, menos seria péssimo


Sempre, sempre que é Verão os suores

Vão do frio ao quente e ao gelado de amores

Lambe o sal e o meu creme solar

Morde o meu ombro ou o menu do jantar


O iceberg cai da base também

Se formos ao fundo diz-me só se estás bem


Refrão:

O sol a pique e a dizer-lhe que fique

O sol a pôr-se onde o amor se parece

A lua a brilhar, só se foi de te amar

O sol a nascer só se foi… de te… reconhecer


Eu quero ter o teu ar condicionado

Vou respirar em pleno o nosso amor sussurrado

Se adoecermos assim não é grave

Se eu quisesse ir para casa tinha trazido a chave


Há-de haver uma “roulote” ainda aberta

Só negoceio um beijo, o segundo é oferta

Eu quero é ser eternamente moderno

Eu quero é ser modernamente terno e eterno


O iceberg a nossos pés afundou

Se viermos à tona diz-me só quem eu sou


Refrão (3x)


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quinta-feira, setembro 28, 2006

Amigos à parte

Desapareceram algures no tempo, fecharam as janelas e portadas, rodaram a casa de sul para norte.
Aparecem-te hoje, alegres, bem dispostos e sorridentes. Pedem-te um sorriso, suplicam-te um aceno, pasmam perante a tua apatia. Não consegues mais que um esgar despoletado por uma réstia de simpatia que te resta. Interrogas-te no caminho de casa... de onde vem esta gente?
E depois recordas o monólogo a que assististe, relembras a plasticidade das expressões, o esforço em causar impressão. Gostas especialmente daquela parte em que te questionam por onde andaste, um "nunca mais soube nada de ti" que te arrepia.
Não penses mais, estuga o passo que a cama está feita de lavado.

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sábado, outubro 08, 2005

SERAFIM SAUDADE (letra)

Refrão:
Serafim, Serafim Saudade
Aqui estou e na verdade sei que sou o que sonhei
Serafim, Serafim sou eu
Trago comigo o que é meu, este nome que criei
Serafim, Serafim aos molhos
A saudade nos meus olhos em milagres de prata
Serafim, Serafim artista
De rádio, de tv-disco e de cassete pirata

Serafim é o meu nome
Já passei fome, já passei fome
Suportei tacos ofensas
Tive doenças, tive doenças
Dava um livro a minha história
Mais inglória, mais inglória
Numa estrada de amargura
Minha vida uma aventura, tão honesta e meritória

O meu pai fugiu de casa
Com um grão na asa. Com um grão na asa
Minha mãe ficou demente
Foi de aguardente, foi de aguardente
Fui viver com uma tia
Que me batia, que me batia
Ainda novo andei nas obras
Entre lagartos e cobras, trabalhando como um cão
Nos momentos de cansaço
Afinava no bagaço e cantava esta canção

Refrão

Vivi num país distante
Fui emigrante, fui emigrante
E lá longe no estrangeiro
Ganhei dinheiro, ganhei dinheiro
Trouxe mais de dois mil contos
Fora os descontos, fora os descontos
E abri um restaurante
Muito jeitosinho e cativante, onde canto pra vocês
E a Teresa de Bragança
Companheira de confiança, fez de mim mais português

Refrão

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domingo, agosto 07, 2005

Todos sabemos que o tempo não tem ajudado. Falo do tempo meteorológico, que fique claro. O calor é arrasador. Dentro de casa, fora, nos jardins, nas caves, igrejas, não há para onde ir. Acrescento que sou alérgico ao AC. Agora imaginem o meu drama.
Acordo todos os dias bem depois das 13h, já com o forno ligado e com a moleza a apoderar-se por completo do meu corpo. Almoço e volto a dormir. Leio mais umas páginas do livro que não parece ter fim. Ando a precisar de férias. Daquelas mexidas. Mas não posso. Revezo-me no tratamento do cão, já que os meus pais foram agora de férias. As coisas com a minha miúda também não andam bem e a paciência não abunda.
Vou dormir, outra vez.

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sexta-feira, agosto 05, 2005



The Dukes of Hazzard 1979

Ainda me lembro de passar as minhas tardes de fim-de-semana a ver estes loucos a entrarem no General Lee pela janela.

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Interessante artigo do Times Online onde podemos constatar a popularidade das nossas estradas nas ilhas britânicas.

Descansa-nos o facto de a estrada mais perigosa do Mundo não se situar no nosso país mas... na Bolívia.

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quinta-feira, julho 28, 2005



Tissot PRS 516
O meu novo brinquedo.

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Finalmente, acabei o curso.
Seis anos cumpridos em seis anos.
Quilos de fotocópias, toneladas de preocupações, centenas de avaliações, constantes apreciações e juízos...
Acabou por fim a vida de estudante. Dá-se início à vida de desempregado.
Com um sorriso nos lábios.

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sábado, julho 02, 2005



"The harder you practice the luckier you get."

Gary Player, um dos maiores joadores de golf de sempre.

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sexta-feira, julho 01, 2005

A janela do meu quarto, que se encontra, neste momento, à minha esquerda, está virada para a traseira do meu prédio. Mas não só. Parte da visibilidade é reduzida devido a uma parede do prédio, que fica à direita da dita janela. Depois de direitas e esquerdas, quero eu dizer que foi graças à parede, essa que descrevi, que vejo através da janela, aquela que está virada para a traseira do prédio, que me distraí do penoso trabalho a que me propus. E distraí-me porquê? Porque o sol está forte, reflecte na parede e encandeia-me os olhos.
Depois de descrito este pequeno drama pessoal, que justifica esta minha intervenção num blog quase abandonado e a precisar de uma remodelação urgente, venho aqui abordar um tema que me tem ocupado uns curtos momentos dispersos pelos últimos dias.
Vão dizer, já sei, que voltei a não ter nada que fazer. Dirão que o meu trabalho, por certo, não cansa, que não tenho problemas sérios que me ocupem o dia.
Mas aqui vai.
Como já referi, nos últimos dias, verifiquei (ou terei constatado?) que uma profunda alteração tem minado a nossa micro-sociedade, que é a das pessoas ditas normais. Portanto, exclui-se à partida cerca de 80% da população nacional. E que magnífica alteração é essa? Estou aqui a lembrar-me que não tenho registos de texto meu com tantas perguntas retóricas. Mas continuando… A magnífica alteração que pude apreciar reporta-se à recauchutagem das faixas etárias mais elevadas. Os velhos mais velhos morrem, os menos velhos vão ficando, a cada dia, mais rugosos e carcomidos… e tomam o lugar dos primeiros. O normal, dirão. Pois, e eu concordo. Agora é só fazermos uma contitas… Um “miúdo” que tivesse uns 30 anos nos meados da década de 60, terá agora, se o sexo, drogas e rock n’ roll não o tiverem corroído por completo, umas 70 respeitosas voltas ao sol.
Lembro-me de seguida das pessoas mais “giradas” que conheci. As que mais rapidamente me vêm à memória são os meus avós e as irmãs do meu avô. Pessoas descritas como sendo “de outros tempos” por apresentarem um comportamento e uma atitude perante a vida típicas de um passado conservador. Um léxico impoluto, guarda-roupa feminino sem lugar para calças, roupa interior que chegue, no mínimo, aos joelhos, saias que não permitem o bronze das coxas… Tudo isto se insere numa forma de estar, como já foi dito, conservadora.
Agora lembro-me, novamente, dos miúdos com 30 anos na década de 60 e o contraste entra pelos olhos dentro. A minha tia mais velha foi o exemplo que me chamou a atenção. Tem um temperamento explosivo, quando irritada. Imagino agora uma senhora com 75 anos, que os fará em pouco tempo, a dizer palavrões quando se irritar com alguém… Não encaixa… para mim não encaixa!!! Uma pessoa idosa tem sempre aquele ar conservador e que viveu já o suficiente para olhar o mundo de forma mais altiva. A questão é que estão aí a chegar dentro de anos os ex-hippies… Será que se vão converter todos à eterna melancolia dos rebuçados do Dr. Bayard???
Volto ao meu trabalho e baixo um pouco a persiana da janela.

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segunda-feira, maio 16, 2005

A primeira coisa que me veio à cabeça antes de começar a escrever foi... Fará algum sentido, depois de tudo o que me aconteceu nos últimos meses, depois de tanta subida e tanta queda, voltar a postar neste blog? O próprio nome deixou de fazer sentido, se é que alguma vez... não, para mim houve tempos em que fazia sentido. Mas agora... enfim, até dá para rir. A catástrofe que pensava que se estava a abater sobre mim acabou por me libertar... e a partir daí tantas coisas bonitas já se passaram...
É incrível. Esquecer aquela que julgava ser a mulher da minha vida foi uma das melhores coisas que me aconteceram até hoje. Só tive pena de a perder como amiga. A desilusão que me causou impossibilita-me outra via. Conheço-me e sei que aquelas pessoas que estão no "topo", aquelas que considero especialíssimas, quando me desiludem nunca mais lhes dou outra oportunidade de voltar ao que eram, não consigo. E ficar com uma amizade vulgar também não faz muito sentido. Foi isso que me custou mais... perder uma amiga.
Mas entretanto fiz outras... Estou óptimo.
Não sei se voltarei a escrever por cá. Talvez... Pelo sim, pelo não, até breve!

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segunda-feira, fevereiro 21, 2005

"Time may change me
But I can’t trace time"

David Bowie
Changes

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De regresso… quando fico mais em baixo, volto a escrever. É cíclico e uma autêntica terapia.
Ando confuso. Divido-me entre a maravilhosa sensação de gratidão (a algo ou alguém que não sei quem é) e uma mesquinhez residual que teima em levantar as pontas da toalha da mesa. As nódoas surgem de surpresa, o vento trata de as desproteger num sopro mais amplo. Fico triste ao aperceber-me do meu carácter primário. Mas, lá no fundo, penso que sou assim. Espero um dia poder rir de todo este turbilhão de ideias, desta mescla de flashes que me vêm à cabeça. O problema passa, talvez, por saber demais. Por conseguir prever como as coisas se irão passar… a água é diferente, mas o leito do rio é o mesmo.
Só tu me dás ânimo. Falta-me tempo, ainda não estamos na época das colheitas.

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segunda-feira, fevereiro 07, 2005


Escrevo-te cartas infindáveis de que não sei se terei resposta.
Perscruto o horizonte, pela janela baixa do quarto, direccionando-me para ti algures entre o norte e o nordeste da minha bússola vespertina. Estás logo a seguir ao pinheiro manso que sobressai da colina em frente. Não, não esse, que é bravo e torto, estás por detrás do elegante pinheiro que encima toda a colina e me olha piedoso.

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domingo, fevereiro 06, 2005


Ilhas Bijagós.

Ainda um paraíso.

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sábado, fevereiro 05, 2005

Dias difíceis. Há significados mais ou menos ocultos nesta expressão. Mas as minhas palavras são puras: são dias verdadeiramente defíceis estes que passo agora.
Ansiedade, muita.
Medo, imenso.
Inquietação, alguma.
Não há nada a fazer. Apenas esperar e olhar para as estrelas que, momentaneamente, não vejo. Não ouço a tua voz e isso mexe comigo.
Esperar custa porque não penso em mais nada.
Preciso de trabalhar.
Volto.

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domingo, janeiro 09, 2005

Conto os dias, as semanas. Reconto-as no sentido inverso. Tento encontrar uma forma em que me pareçam menos, em que te sinta mais próxima, em que nos veja aos dois de forma mais definida. Todas as manhãs acordo contigo, estás sempre a meu lado e eu aconchego-me a ti. Procuro o teu calor, o teu cheiro, beijo os teus cabelos e abraço-te com força contra o meu peito. Amo-te como nunca amei nada na vida. Estou contigo!
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segunda-feira, janeiro 03, 2005

It's a Hard Life
Queen


I don’t want my freedom
There’s no reason for living with a broken heart

This is a tricky situation
I’ve only got myself to blame
It’s just a simple fact of life
It can happen to anyone

You win - you lose
It’s a chance you have to take with love
Oh yeah - I fell in love
And now you say it’s over and I’m falling apart

It’s a hard life
To be true lovers together
To love and live forever in each others hearts
It’s a long hard fight
To learn to care for each other
To trust in one another right from the start
When you’re in love

I try and mend the broken pieces
I try to fight back the tears
They say it’s just a state of mind
But it happens to everyone

How it hurts - deep inside
When your love has cut you down to size
Life is tough - on your own
Now I’m waiting for something to fall from the skies
And I’m waiting for love

Yes it’s a hard life
Two lovers together
To love and live forever in each others hearts
It’s a long hard fight
To learn to care for each other
To trust in one another - right from the start
When you’re in love

Yes it’s a hard life
In a world that’s filled with sorrow
There are people searching for love in ev’ry way
It’s a long hard fight
But I’ll always live for tomorrow
I’ll look back on myself and say I did it for love
Yes I did it for love - for love - oh I did it for love

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domingo, janeiro 02, 2005

Those who stare at the past have their backs turned to the future.

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sábado, janeiro 01, 2005

O que custa esperar… talvez muito para o miúdo na noite de Natal que aguarda ansiosamente pela meia-noite para abrir os embrulhos que cintilam… talvez muito para aqueles que estão à espera da morte numa qualquer sala terminal do IPO.
Eu também espero, espero por ti… espero pelo que me prometeste e eu quase não acreditava. Ainda não acredito. Lá no fundo ainda duvido, ainda questiono. Sofro, como sempre sofri desde que tudo acabou entre nós. Sofro de ânsia, de ciúme, sofro pela sorte que não acredito estar a adivinhar. A promessa do fim das trevas faz-me delirar de êxtase, mas tenho medo. Tenho medo de acordar deste sonho bom e voltar ao que era. Um trapo sem uso.

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